Esses
dias estava escrevendo um artigo sobre a P!nk e não pude deixar de lembrar de
“Just Give Me A Reason”. Parceria capaz de dar a primeira posição do Billboard
Hot 100 pela segunda vez para Pink e primeira para o Nate. Como não amar esse single?! Ele além do clipe bem
produzido, trás uma versão da P!nk ainda não vista. Eu diria até que uma versão
meio Nate Ruess de ser, haha. Até porque além de marcar o auge da carreira de
ambos, essa música vislumbrou um destaque para o vocalista da banda Fun.
Ele, que até então
não havia explorado seu potencial solo, mandou muito bem nessa primeira amostra
né?! Longe de mim querer que o Fun. acabe... pra mim, isso ainda é só o começo,
mas adoro ver o talento de novos artistas sendo expressado de formas diversas.
Veja o clipe da música e depois, deem uma chegadinha no nosso típico raio-x dos
cantores!
Rebelde
e sensível,saiba mais sobre P!nk:
Sou
só eu, ou você também é tomado pela sensação de liberdade e coragem ao ouvir
Alecia Beth Moore?! É, esse é o nome da Pink.
Pode parecer irônico à primeira vista uma moça com tantos maus modos, ter um
nome artístico que remete à fragilidade, não é mesmo?! Mas calma, há uma
explicação lógica para tudo isso: A inspiração veio do filme “Cães de aluguel”,
o qual ela costumava assistir com as amigas na adolescência. Mr. Pink era um
dos vilões dessa produção de Quentin Tarantino, além do personagem preferido da
cantora.
A
denominação de bad girl fez mais
sentido agora,hein?! Bom, sem mais delongas, vamos à nossa rápida retrospectiva...
A sua carreira teve
início em 2000, mas foi em 2002 que ela ficou conhecida com o álbum Missundaztood, que também representou
uma mudança no seu modo de fazer música. As letras românticas e aquele jeito
peculiar de vingança já eram sua marca, mas agora ela investia mais na guitarra
elétrica, abandonando a batida R&B das bandas nas quais participou. Desse
álbum, você deve conhecer “Get The Party Started” e “Don’t Let Me Get Me”. Vale
à pena lembrar também que no ano seguinte, ela fez sucesso com “Feel Good Time”, trilha do filme “As Panteras Detonando”.
“9,
8, 7, 6, 5, 4, 3, 2, 1... FUN!” Voamos para 2008, quando ela lança Funhouse, o meu álbum preferido. E esse
é um trecho da faixa homônima, que na minha opinião, representa perfeitamente a
temática desse trabalho. Na turnê, Pink
literalmente nos convidava pra brincar com ela. Recriando um verdadeiro parque de
diversões e se divertindo, enquanto entoava singles
como "So What", "Sober" e "Please Don't Leave Me" .
Foi uma das turnês
mais mágicas da cantora, repleta de figurinos lindos e bem elaborados, além de
surpresas durante os shows como: malabaristas, palhaços e tecidos aéreos, nos
quais acredite se quiser, ela se atrevia a saltar durante as músicas! Não é pra
menos que esse álbum foi responsável por manter 5 singles da cantora no Billboard Hot 100, sendo “So What” a
primeira posição.
2
anos depois, ela lançou “Funckin’ Perfect”,
bem repercutido principalmente pelo clipe chorável e marcante (me emocionei
mesmo, ok?!). Além de “Raise Your Glass”, um outro single que gosto muito e que tem uma letra meio à toa, mas tem uma
batida bem divertida.
Pulamos
pra 2013, quando graças à turnê do álbum The
Truth About Love (lançado no ano passado), ela foi considerada “A Mulher do
Ano” pela Billboard. Álbum esse que tem como currículo, além da parceria
inicialmente sugerida, os singles:
“Blow Me (One Last Kiss)”, a música mais ouvida e comprada no mundo por duas
semanas; “Try” um dos 100 singles
mais vendidos no iTunes Brasil entre os meses de fevereiro e setembro; e “True Love” que conta com a participação de Lily Allen.
Por
trás das câmeras também, com certeza 2013 está marcando a P!nk. Afinal de
contas finalmente seu relacionamento com Carey Hart se estabilizou, ela está
curtindo a maternidade e está no auge da sua forma física *-*
Nate
Ruess, um sucesso surpresa.
Tooonight, we are young.
So let’s set the world on fire, we can burn brighter than the suuun ♫ Se
você leu isso cantando, calma, não é bruxaria.Você é só mais um que caíu nas graças da
banda Fun. *-*
Como
uma ouvinte apaixonada por Soul, entrei em contato com esse single por ele ser uma parceria com
Janelle Monáe. Embora sua participação na música seja meio insignificante, essa
moça é dona de um grande vozerão e no fim das contas foi a razão de eu ter
conhecido a banda. E hoje, acho que já posso me considerar uma fã!
O
mais interessante do estilo indie ou alternativo (vocês escolhem) do Fun. , é o
fato de o Nate Ruess fazer intervenções no meio da música, como se recitasse as
letras. Além das frequentes alternâncias de agudos, que a princípio me fez
pensar “mas que cara... LOUCO” e concluir com “não é que deu certo?!”. Além
disso, ele é um cantor do tipo que vive a sua música. Pois boa parte de suas
letras são relatos da sua vida , que são interpretados de forma intensa e com
muita entrega.
Agora pasmem, o Fun. existe desde 2009! E antes dele, o Nathaniel fazia parte de
uma banda de nome The Format, que se
dissolveu em 2008. Banda essa que por sinal, tem uma sonoridade com uma pegada
meio circense e extremamente cute. Dá uma chegadinha no álbum Dog Problems e
tire suas próprias conclusões xD’
Dada a dissolução da antiga banda, ele deu
início ao trabalho atual e obteve um pouco mais de representatividade.
Sonoramente falando, acho até que Dog
Problems influenciou bastante o primeiro álbum do Fun., intitulado Aim and Ignite(dá
o play e escute o álbum completo, vale MUITO a pena). Inclusive, essa produção
teve como temática de algumas músicas, a pneumonia que o cantor sofreu durante
a infância.
É isso mesmo que você entendeu, Some Nights, álbum em que "We Are Young"
aparece
e tem faixa homônima de igual sucesso é na verdade, o segundo da banda. E ainda que o primeiro não tenha tido a mesma repercussão,
foi objeto de boas críticas. Alguém mais aí, acha que esse cara deve se
ajoelhar aos pés da Janelle?! Hahaha, ok, ok... eles merecem!
Fun.começou a conquistar seu espaço em 2011,
ao participar do single “C’mon” do Panic! At The Disco. Duas bandas que têm
tudo a ver e que geraram um resultado bem bacana.
Uma
outra informação preciosíssima sobre o Nate, é que ele é co-criador de Die Young, um grande sucesso da Kesha. Será que ainda tem como se
surpreender com esse, moço?! Só esperar mais um pouco e assistir, haha. Estamos
colhendo os frutos de uma ótima semente, que só precisava de um pouco de luz
pra florescer. Vida longa ao Nate!
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