terça-feira, 4 de junho de 2013

Uno Hermano






Conhecido e presente na adolescência de muitos nós como vocalista da banda Los Hermanos, esse é Marcelo de Souza Camelo que desde 2008, aposta na carreira solo. Esse carioca é compositor, cantor, violinista, guitarrista e poeta. Ele passeia entre o MPB, Samba e o Indie Rock com uma voz que me dá uma tranquilidade imeeeeeensa.
É filho de Ernesto Camelo e da pintora naif (arte primitiva moderna, realizada por artistas sem preparação acadêmica) Ana Camelo. Teve seus primeiros contatos com o rock quando se tornou fã da banda Bon Jovi. E ao participar de uma fanzine voltada para a cena musical do Rio de Janeiro, na época da faculdade, se envolveu com o Indie Rock. Cursou jornalismo na PUC do Rio e mais ou menos na mesma época formou suas primeiras bandas. Antes de Los Hermanos (que teve seu primeiro álbum lançado em 1999), vieram as bandas Drive By, Barnabé e Minanina’s Popcorn.

Em 2001, já integrando a banda Los Hermanos, vieram os álbuns Bloco do Eu Sozinho e em 2003 Ventura, que entraram pra lista da revista Rolling Stone dos 100 maiores discos de música brasileira. Até o início de 2007, Marcelo Camelo manteve um blog no canal G1 da globo.com. Lá ele criava formas diferentes de postar crônicas e poemas, com algumas publicações datilografadas ou até mesmo manuscritas.

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Phil Veras





É tão simples e fácil quanto o seu nome, gostar desse moço. Não sei se são os cachinhos ou a cara de menino, mas sei que ele é mais um da lista que nos representam muito bem, viu?! Com uma voz que lembra o atual Marcelo Camelo, letras levemente melancólicas e pinceladas de poesia somadas à um ritmo com a cara da banda Blitz, ele conquista qualquer um logo de primeira. Sim, ele mistura MPB com new wave e isso dá supeer certo!

Vindo da capital do Maranhão, no auge dos seus 20 poucos anos ele produz suas próprias músicas desde os 14. E há quem diga que ele é só mais um a reprisar essa nova onda de MPB em que estamos vivendo, mas eu duvido e refuto mesmo esses comentários! Afinal de contas, detectar tantas referências em um ser só, já não demonstra inovação?!
Ah, vale a pena constar que o fato de ele ser nordestino abrilhanta ainda mais o seu potencial né?! Com um jeitinho meio “nerd despreocupado”, ele nos leva para um ambiente totalmente praiano de pensamentos cotidianos, além de despertar aqueela vontade de não levar a vida tão a sério.. Acho que todos precisamos ouvir um pouco do Phil em momentos de crise, só pra lembrar que tudo pode fazer sentido, haha.


Análise Grão a Grão: Monomania (Clarice Falcão)

Você já ouviu falar dela aqui no blog e hoje você confere nossa análise do seu novo cd, “Monomania”, disponível apenas na iTunes Store.


Monomania é uma mania em que predomina uma idéia fixa sobre alguém ou alguma coisa. Como o título sugere, a impressão que temos ao escutar o álbum da Clarice é que todas as músicas são escritas  para uma pessoa só, fato confirmado pela própria cantora na faixa que dá nome ao cd, Monomania: “Quem vai comprar esse cd sobre uma pessoa só?” (Só pra constar, o cd se encontra em 1º lugar no iTunes a mais de 2 semanas.)

Mas não vamos nos apressar...que tal analisar todas as faixas, começando pelo início? J

domingo, 2 de junho de 2013

Chime for Change, folks!

                                             
Aconteceu ontem, no Twickenham Stadium, em Londres (aaah, Londres!) o mega evento Chime for Change: The Sound of Change, fundado pela Beyoncé, a atriz Salma Hayek e com a ajudinha da Gucci, que ajudou a patrocinar o evento.

Com o nobre objetivo de promover educação, justiça e saúde para as mulheres em situações de vulnerabilidade ao redor do mundo, o Chime for Change arrecadou fundos com a venda de ingressos para mais de 120 ONGs ao redor do mundo, que lutam pela igualdade entre os sexos.

E se não fosse toda essa motivação para querer comparecer ao evento, basta dizer que o time de headliners que se apresentaram neste sábado (01/05) não podia ser melhor. Com nomes que incluíram Beyoncé, Jennifer Lopez, Mary J. Blige, Jessie J, Laura Pausini, entre outros, não apenas público que lá estava foi presenteado com um showzaço pra ninguém colocar defeito, como também 150 países onde o show foi transmitido ao vivo, para uma audiência calculada em aproximadamente 1 bilhão. Pausa dramática.

Maria, Maria




... é um dom, uma certa magia, uma força que nos alerta! Essa é Mayra Corrêa Aygadoux, uma flor com jeito de moleca e voz de mulher. “Maria Gadú” é nome artístico, mas faz jus à simplicidade dessa moça que não precisou de muito para cair nas graças do povo.
O ritmo você já sabe: música popular brasileeeiríssimaa! Mas o que poucos tem conhecimento é que essa paulista de 26 anos, é filha de mãe brasileira e pai francês. E  que já aos 7 anos de idade, gravava músicas em fita cassete. Tinha um piano em casa e chegava a estudar 7 horas por dia. Mas não era muito sua praia, então começou com umas poucas aulas de violão e toca o mesmo, desde os 10 anos. Ela não gostava dos padrões das aulas, afinal de contas ela tem seu próprio estilo e o necessário para criar suas canções (e que canções!).

Revelou em algumas entrevistas que sua avó era cantora lírica e que isso fez com que ela crescesse ouvindo música clássica. Mas é fã de Lenine, Marisa Monte (na qual fez alguns covers) e cita até mesmo Sandy Júnior! Tímida e cheia de simpatia, fala das vezes em que sua mãe pediu para que deixassem ela cantar nos bares de Sampa e nas festas da família, quando tinha por volta dos 13 anos... Mas foi nas suas costumeiras andanças que aos 21, ela foi parar no Rio de Janeiro.